A Organização Mundial de Saúde (OMS) orienta que os bebês sejam amamentados exclusivamente até os seis meses de vida. Após esse período, o bebê deve receber alimentos saudáveis, de acordo com orientação do pediatra, mantendo a amamentação até os dois anos ou mais. Até os seis meses, tudo o que o bebê precisa para se desenvolver está no leite da mãe. Amamentar é muito mais do que nutrir a criança. É um processo que envolve interação profunda entre mãe e filho, com repercussão no estado nutricional do bebê, em sua habilidade de se defender de infecções, em sua fisiologia e no seu desenvolvimento cognitivo e emocional, além de refletir na saúde física e psíquica da mãe.
Recomenda-se que o bebê seja amamentado sem restrições de horários e de tempo de permanência na mama. Um bebê em aleitamento materno exclusivo mama de oito a doze vezes por dia.
O tempo de permanência na mama em cada mamada não deve ser fixado, visto que o tempo necessário para esvaziar uma mama varia da dupla mãe e bebê. O importante é que a mãe dê tempo suficiente ao bebê para ele esvaziar adequadamente a mama.
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Portanto, seu estado nutricional é fundamental. Veja abaixo a tabela de nutrientes:
Sim, sentir cólicas na gestação é normal, devido a distensão da musculatura pélvica e crescimento uterino, causando dores e desconfortos. Se a cólica vier acompanhada de outros sintomas, como sangramentos, procurar assistência médica.
Depende da condição física da mulher e se o parto anterior ter sido cesárea.
Sim, essa secreção normalmente é leitosa e sem cheiro, devido ao aumento do fluxo sanguíneo nessa região do corpo.
É melhor procurar orientação médica para avaliação.
Sim. Além disso, com a preparação das mamas para a amamentação, os seios também tendem a crescer bastante na gestação.
Gestantes podem ter sangramento no início da gravidez. Não é uma menstruação, mas a presença de sangue pode confundir e deixá-la na dúvida sobre a vitalidade do embrião.
Não, a Unimed não oferece esse serviço. Caso a família queira trazer um fotógrafo profissional no dia do parto, deverá realizar um cadastro do mesmo na Diretoria do hospital previamente ao parto.
Não, o leite nunca é fraco. A aparência dele muda conforme as fases da amamentação. Nos primeiros dias, geralmente, o leite vem em pequena quantidade, conhecido como o colostro. É concentrado, nutritivo e com muitos anticorpos e acaba sendo a primeira vacina do bebê. No começo da vida, é muito importante que ele receba o colostro a toda hora, pois, além de dar proteção, ajuda a treinar o jeito de mamar. Com o passar do tempo, o peito produz um leite adequado às necessidades e à idade do bebê, mudando de aparência conforme a duração da mamada. No início ele é mais aguado, e ao final da mamada é mais gorduroso.
Logo quando o bebê nasce e começa a mamar, ainda na sala de parto, a produção e descida do leite são mais rápidas. Quanto mais ele mama, mais leite é produzido, pois a produção acontece quando o bebê suga. Portanto, para manter uma boa produção de leite, a mãe deve oferecer o peito ao bebê sempre que ele quiser, inclusive à noite. Descansar também ajuda. Para o bebê mamar mais, não é recomendado oferecer chás, água, sucos ou outro tipo de leite nos primeiros meses de vida.
Para evitar o empedramento, toda vez que o peito estiver muito cheio ou pesado ele deve ser esvaziado. Para retirar o leite, faça massagens suaves em toda a região da mama. Depois, coloque o polegar e o indicador na linha que divide a aréola do restante do peito e aperte suavemente um dedo contra o outro. O leite inicialmente sai em gotas e logo após em pequenos jatos.
Quando o bebê experimenta outro bico, dentro da boca, ele pode ficar confuso e começar a atrapalhar-se na hora de mamar – às vezes isso leva-o a abandonar o peito. Além disso, as mamadeiras e chupetas são difíceis de limpar e esterilizar, podendo causar infecções.
Sim, mas devem procurar um tratamento. O médico poderá receitar a medicação adequada, orientar uma dieta e a mãe continua amamentando.
A mãe só deve tomar remédios quando orientada pelo médico ou por um profissional habilitado.
Muitas mulheres voltam para suas atividades normais e nem sempre conseguem tempo para descansar. Além de todo o trabalho que já faziam antes, elas também estão produzindo leite. Descansar, sempre que possível, nos intervalos das mamadas pode ajudar.
A amamentação é recomendada até 2 anos ou mais. O leite acompanha o crescimento do bebê e ainda contém proteínas, vitaminas, energia e anticorpos para a melhor proteção da criança. Depois de 2 anos de idade, mãe e bebê devem decidir se continuam ou não.
Sim. Uma nova gestação não prejudica o leite, mesmo que mude um pouquinho o seu gosto. O bebê às vezes estranha, mas logo se acostuma. A amamentação não costuma prejudicar o bebê que está se formando. O médico ou profissional que acompanha o pré-natal deve orientar essa nova gravidez.
Durante a licença-maternidade, oferecer somente o leite materno, sem qualquer outro líquido. Depois desse período, peça para levar o bebê consigo no trabalho, para continuar a amamentação. Se não for possível, peça à pessoa que vai cuidar do bebê para levá-lo ao seu trabalho para que você mesma possa amamentá-lo.
Se o seu trabalho for perto da sua casa, aproveite a “pausa amamentação” para ir amamentar.
Caso estas medidas não sejam possíveis, a mãe pode:
A partir dos 6 meses, a mãe pode começar a oferecer novos alimentos, além de água tratada, filtrada ou fervida, mas deve continuar amamentando. Por volta dos 8 meses, a criança poderá receber os alimentos preparados para a família, evitando excesso de sal ou gordura. Para temperar use alho, cebola, ervas e um fio de óleo.
Procure utilizar alimentos caseiros da época, já preparados para a família. As papas de fruta amassada ou raspada devem ser servidas nos horários de lanche. Para fazer a papa salgada use sempre um cereal ou tubérculo (arroz, batata, mandioca, cará, inhame, milho, farinhas, batata doce), um tipo de carne ou gema de ovo (carne vermelha, frango, peixe, miúdos), ou um tipo de grão (feijão, lentilha, soja, grão de bico, ervilha seca) e um tipo de verdura de folha (chicória, alface, couve, espinafre) e legumes (cenoura, abóbora, abobrinha, beterraba), variados e coloridos.
Usar, sempre que possível, alimentos verde-escuros (chicória, couve, brócolis, espinafre...), amarelo-alaranjados (cenoura, mamão, laranja, manga, abóbora...), carnes, feijões, além de água filtrada ou fervida e leite materno. Quanto mais variada e colorida, mais nutritiva e estimulante se torna a alimentação da criança.
Refrigerantes, sucos industrializados, doces em geral, balas, chocolate, sorvetes, biscoitos recheados, salgadinhos, enlatados, embutidos (salsicha, linguiça, mortadela, presunto...), frituras, café, chá mate, chá preto ou mel não devem ser oferecidos à criança. Estes alimentos são ricos em gorduras, açúcar, conservantes ou corantes e podem comprometer o crescimento e desenvolvimento, além de aumentar o risco de doenças como alergias, obesidade e carências de vitaminas e minerais.
Se mama no peito, além da água, oferecer também:
Se não mama no peito, além da água:
Estimulando sabores, variando os alimentos, consistência ou formas de preparo. É importante que a criança possa pegar pequenos pedaços de alimentos, como tirinhas de legumes, carnes ou frutas, despertando nelas a curiosidade e o desejo de leva-los à boca. Nunca force a criança a comer e procure criar uma atmosfera agradável.
A partir do 6º mês, a criança está pronta para receber alimentos sólidos, bem cozidos, sob forma de papa ou purê. Não é indicado passar os alimentos pela peneira ou mesmo triturá-los no liquidificador. Devem ser amassados ou desfiados, em pedaços bem pequenos e oferecidos com auxílio de colher, pausadamente.
Sim. São elas:
Dicas importantes para este momento tão especial para o bebê.
A importância da pega correta dos bebês.
Nossa equipe de médicos tem várias dicas de saúde para você.