26 de Setembro de 2025 | 15h13
O Brasil possui o maior programa público de transplante de
órgãos, tecidos e células do mundo e é referência mundial na área de
transplantes. Em números absolutos, o nosso país é o 2º maior transplantador do
mundo, atrás apenas dos EUA. Apesar do grande volume de procedimentos de
transplantes realizados, a quantidade de pessoas em lista de espera para
receber um órgão é um desafio a ser enfrentado.
Por conta deste cenário, a Unimed Sorocaba criou de incentivo à doação de órgãos, a campanha “Diga Sim”, lançada no último dia 15 de setembro e que traz informações sobre o Setembro Verde em seus canais de comunicação com a proposta de aumentar o número de doadores de órgãos, esclarecer dúvidas e desmistificar o processo de doação.
Vocação para transplantes
No início do ano o Hospital Unimed Sorocaba – Dr. Miguel Soeiro comemorou em janeiro deste ano 25 anos de seu credenciamento para fazer transplantes de fígado, procedimento que revolucionou o atendimento de alta complexidade do hospital e o consolidou como referência em transplantes no país.
O HMS foi o terceiro hospital do interior do estado de São Paulo a ser credenciado pelo Ministério da Saúde - MS para o transplante cardíaco. Desde o primeiro transplante aos dias atuais, o HMS agregou tecnologia a suas rotinas cirúrgicas, capacitou profissionais e atraiu os melhores cirurgiões do país.
Desde o primeiro transplante, em 2002, o Hospital Unimed Sorocaba – Dr. Miguel Soeiro já realizou 2.350 transplantes, sendo 420 transplantes de fígado, 1.225 transplantes de córnea, 7 de fígado-rim, 63 de rim, 457 de medula óssea autólogo, 90 de medula óssea alogênico, 21 de coração, 63 de ossos e 4 de rim intervivos. (Dados até 3 de setembro de 2025). Os transplantes de fígado e medula realizados no Hospital Unimed Sorocaba – Dr. Miguel Soeiro acontecem via SUS, um modelo de parceria público privada considerado de sucesso.
Hoje o HMS recebe pacientes para a realização de transplantes de seis modalidades, vindos de todos os estados do Brasil, colocando o CETHUS em um patamar de destaque entre os núcleos com os melhores resultados no Estado de São Paulo.
Centro de Transplantes
Para acompanhar a demanda por transplantes dentro do Hospital Unimed Sorocaba - Dr. Miguel Soeiro, foi criado em 2002 o Centro de Transplantes do Hospital Unimed Sorocaba (CETHUS), que conta com a atuação de uma equipe multidisciplinar com cerca de 40 profissionais entre médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas, fonoaudiólogos, psicólogos, assistentes sociais, nutricionistas, dentistas e fisioterapeutas, além de uma equipe administrativa que coordena equipes de captação, transporte e transplante.
O CETHUS desenvolve um importante trabalho de acompanhamento dos pacientes em todas as etapas, da avaliação para o transplante nas diversas modalidades assistidas ao pós-operatório, o da entrada do paciente na lista de espera até a fase pós-procedimento. Mesmo após a alta, os operados seguem com acompanhamento ambulatorial durante toda sua vida.
Aviões da FAB
Quando a Central de Transplantes do Estado de São Paulo informa que há um órgão compatível, a equipe de extração do CETHUS é acionada e o receptor é convocado para internação no Hospital Unimed Sorocaba – Dr. Miguel Soeiro, a fim de ser preparado para a cirurgia. Inicia-se, então, uma verdadeira corrida contra o tempo para transportar o órgão do doador ao receptor, em qualquer horário e de qualquer parte do país.
Além do apoio de carros oficiais do Governo do Estado de São Paulo, dependendo do local e da distância, são disponibilizados aviões da Força Aérea Brasileira (FAB), que transportam as equipes de extração de órgãos em todo o território nacional. Aeronaves de companhias aéreas comerciais e jatos particulares também realizam, gratuitamente, o transporte das equipes médicas. Esses voos têm prioridade de decolagem e pouso em qualquer aeroporto do país.
Todo esse processo, desde o primeiro transplante,
configurou-se como um marco para o Hospital Unimed Sorocaba – Dr. Miguel Soeiro
e representou um grande salto na melhoria da qualidade técnica da instituição.
Isso porque exigiu a adequação da estrutura física do centro cirúrgico e da
Unidade de Terapia Intensiva (UTI), além de abrir as portas para que o HMS
conquistasse a posição de destaque que ocupa hoje no cenário nacional da saúde
de alta complexidade.
Fonte: VPO Comunicação