As diretrizes da JCI estão reunidas em um manual que define padrões voltados à qualidade do cuidado ao paciente e à manutenção do ambiente hospitalar, com foco em segurança e excelência nos serviços de saúde. Confira abaixo as principais diretrizes e onde acessar materiais no Sistema Estratégico da Unimed Sorocaba para aprofundar seus conhecimentos sobre o tema.


O Sistema Estratégico está disponível nos computadores da Unimed Sorocaba, acessando o menu “SISTEMAS” em: www.unimedsorocaba.coop.br/intranet


PADRÕES CENTRADOS NO PACIENTE


Metas Internacionais de Segurança do Paciente (IPSG)

As Metas Internacionais de Segurança do Paciente (IPSG) têm como objetivo promover melhorias específicas na segurança do paciente. Elas destacam áreas críticas na atenção à saúde e apresentam soluções de consenso baseadas em evidências e na experiência de especialistas. Reconhecendo que a estruturação de sistemas de alerta é essencial para a prestação de cuidados seguros e de alta qualidade, as metas geralmente se concentram em soluções sistêmicas sempre que possível.


Mais informações, consulte os documentos abaixo:

Documento no Sistema Estratégico Código
Meta 1 – Identificar pacientes corretamente PD.ENF.HUS.0002
Meta 2 – Melhorar a eficácia da comunicação/comunicação efetiva PD.ENF.HUS.0003
Meta 3 – Melhorar a segurança de medicamentos de alta vigilância PD.ENF.HUS.0007
Meta 4 – Garantir uma cirurgia segura PD.ENF.HUS.0008
Meta 5 – Reduzir o risco de infecções associadas a cuidados de saúde - higiene das mãos PD.ENF.HUS.0010
Meta 6 - Reduzir o risco de danos ao paciente resultantes de quedas - protocolo de queda PD.ENF.HUS.0012

Acesso ao Cuidado e Continuidade do Cuidado (ACC)

Os hospitais devem adotar uma abordagem integrada e colaborativa na prestação de cuidados, com foco na comunicação entre profissionais.

Essa diretriz orienta sobre processos que garantem a correspondência entre as necessidades de saúde do paciente e os serviços disponíveis, a coordenação de atendimentos oportunos e de qualidade, e o planejamento da alta, transferência e acompanhamento. O objetivo é melhorar os desfechos clínicos e promover o uso mais eficiente dos recursos.

A informação para o cuidado contínuo é essencial para a tomada de decisões corretas sobre:

  • Quais necessidades dos pacientes podem ser atendidas pela organização de saúde;
  • Priorização de pacientes com necessidades urgentes ou imediatas;
  • Fluxo eficiente de serviços para o paciente;
  • Acesso a cuidados intensivos ou serviços especializados;
  • Coordenação e continuidade do cuidado;
  • Encaminhamento, transferência ou alta do paciente para sua residência ou outro local de cuidado;
  • Transporte seguro de pacientes.

Mais informações, consulte os documentos abaixo:

Documento no Sistema Estratégico Código
Critérios de priorização de Admissão e Alta da UTI Adulto PD.ENF.HUS.0014
Comunicação de Atrasos Anormais para Tratamento e Serviços de Diagnóstico PD.ENF.HUS.0015
Plano Terapêutico e Coordenação de Cuidados aos Pacientes do HMS PD.INT.HUS.0007
UTI PEDIÁTRICA / NEO - Critérios de priorização de Admissão e Alta da UTI Infantil PC.PCL.HUS.0092
Atendimentos e Gestão de Fluxo de Paciente PD.RCP.HUS.0003
Acesso ao Cuidado e Continuidade ao Cuidado PD.GRL.HUS.0002

Cuidado Centrado no Paciente (PCC)

Essa diretriz tem como objetivo melhorar os resultados do cuidado ao paciente, seus familiares e/ou representantes legais, considerando suas necessidades, valores e crenças. Para isso, é fundamental que estejam bem-informados e envolvidos nas decisões e processos assistenciais, de forma alinhada às suas expectativas culturais. O hospital deve informar claramente os direitos dos pacientes e orientar os profissionais a entender e respeitar esses valores, oferecendo um cuidado que promova e proteja a dignidade e a autoestima.

Este capítulo orienta os processos para:

  • Identificar, proteger e promover os direitos do paciente;
  • Informar os pacientes sobre seus direitos;
  • Incluir a família do paciente, quando apropriado, nas decisões sobre os cuidados;
  • Incluir a família do paciente, quando apropriado, nas decisões sobre os cuidados;
  • Obter consentimento informado;
  • Educar a equipe sobre os direitos dos pacientes e de seus familiares.

Mais informações, consulte o documento abaixo:

Documento no Sistema Estratégico Código
Gestão da Hospitalidade PD.HOS.HUS.0001
Direitos e Deveres do Paciente e Familiar PD.HOS.HUS.0002
Pacientes de Alto Risco, Vulneráveis e Especiais PD.ENF.HUS.0004
Política de Consentimento Informado PD.RCP.HUS.0004
CETHUS - Protocolo Clínico para Obtenção de Órgãos e Tecidos PC.PCL.HUS.0029
Experiência do Paciente PD.CAC.OPE.0004

Avaliação de Pacientes (AOP)

Essa diretriz aborda o processo de avaliação de pacientes, cujo objetivo é determinar o cuidado, o tratamento e os serviços que atendam às necessidades iniciais e contínuas de cada pessoa. Quando bem conduzido, esse processo resulta em decisões adequadas, tanto para atendimentos de emergência quanto para situações eletivas ou planejadas, mesmo diante de mudanças no estado de saúde do paciente.

A avaliação do paciente é um processo contínuo e dinâmico, composto por três etapas principais:

  1. Coleta de informações e dados sobre o estado físico, psicológico, social e histórico de saúde do paciente;
  2. Análise dos dados coletados, incluindo resultados de exames laboratoriais, diagnósticos por imagem e monitoramentos fisiológicos, para identificar as necessidades de cuidado;
  3. Desenvolvimento de um plano de cuidados para atender às necessidades identificadas.

As necessidades do paciente devem ser reavaliadas ao longo do cuidado, do tratamento e dos serviços prestados. Esse acompanhamento é fundamental para compreender a resposta do paciente e garantir que as decisões assistenciais sejam adequadas e eficazes.

A avaliação deve considerar a condição clínica, a idade, as necessidades de saúde e as preferências ou solicitações do paciente. Dependendo da área assistencial e do tipo de cuidado buscado, pode ser necessário levantar dados adicionais.

Mais informações, consulte os documentos abaixo:

Documento no Sistema Estratégico Código
Pacientes De Alto Risco e Vulneráveis PD.ENF.HUS.0004
Programa de Tecnologias Médicas PD.ENG.HUS.0003
Gestão do Diagnóstico por Imagem PD.DUS.OPE.0002
Gestão da Qualidade dos Exames Radiológicos IT.DUS.OPE.0162
Processo de Avaliação Equipe Multiprofissional PD.INT.HUS.0006
Plano Terapêutico e Coordenação de Cuidados aos Pacientes do HMS PD.INT.HUS.0007
Manual da Qualidade do Laboratório PD.LAB.HUS.0001
Diretrizes Técnicas para Proteção Radiológica IT.SEG.HUS.0010

Cuidados com os Pacientes (COP)

Essa diretriz trata do cuidado ao paciente desde o planejamento até a coordenação e execução das ações, sempre com foco em atender às necessidades e objetivos individuais, por meio de comunicação clara, colaboração entre equipes e processos padronizados.

Áreas de cuidado de alto risco - como ressuscitação, administração de sangue, transplante de órgãos e tecidos -, bem como o atendimento a populações com necessidades especiais ou em situação de vulnerabilidade, exigem atenção adicional. Parte fundamental do cuidado é a identificação e redução de fatores de risco que possam impactar negativamente o tratamento, como em casos de pacientes com risco de suicídio ou com alto potencial de complicações clínicas ou cirúrgicas.

O cuidado é prestado por uma equipe multidisciplinar, com papéis definidos de acordo com licenciamento, credenciais, certificações, leis e regulamentos, bem como com as habilidades, conhecimentos e experiências de cada profissional, e conforme as políticas institucionais ou descrições de cargo.

Alguns cuidados podem ser realizados pelo próprio paciente, por familiares ou por cuidadores treinados. Apoio adicional também pode ser fornecido por indivíduos como representantes (advocates) de doadores vivos – pessoas que conhecem o processo assistencial e têm a função de informar o paciente de forma independente sobre todas as considerações que possam impactar sua tomada de decisão.

A prestação de cuidados e serviços deve ser coordenada e integrada entre todos os profissionais envolvidos no atendimento ao paciente. Atuando em conjunto com o paciente e sua família, esses profissionais devem garantir que:

  • Com base na avaliação, o cuidado seja planejado de acordo com as necessidades únicas de cada paciente;
  • O cuidado planejado seja efetivamente prestado;;
  • A resposta do paciente ao cuidado seja monitorada;
  • O plano de cuidado seja ajustado, quando necessário, com base na resposta do paciente.

Mais informações, consulte os documentos abaixo:

Documento no Sistema Estratégico Código
Programa de Transplante MN.CET.HUS.0001
Pacientes De Alto Risco e Vulneráveis PD.ENF.HUS.0004
Melhorar a Eficácia da Comunicação - Comunicação Efetiva PD.ENF.HUS.0003
Cuidados ao Paciente PD.ENF.HUS.0018
Plano Terapêutico e Coordenação de Cuidados aos Pacientes do HMS PD.INT.HUS.0007
INSTITUCIONAL - Protocolo de Condutas Hemoterápicas PC.PCL.HUS.0038
INSTITUCIONAL - Protocolo de Gerenciamento da Dor - Adulto PC.PCL.HUS.0118
Protocolo de Risco de Suicídio ou Automutilação PD.ENF.HUS.0024
Gerenciamento dos Sistemas de Alarme Clínico PD.ENF.HUS.0026
Equipe multiprofissional no CETHUS PD.CET.HUS.0002
Programa de Gerenciamento de Lasers PD.ENC.HUS.0002

Anestesia e Cuidados Cirúrgicos (ASC)

Essa diretriz trata dos processos relacionados à anestesia cirúrgica, sedação e intervenções cirúrgicas, os quais exigem uma avaliação completa e criteriosa do paciente, planejamento integrado dos cuidados, monitoramento contínuo e transição assistida com critérios definidos para continuidade do cuidado, reabilitação e alta.

Ela abrange tanto a anestesia quanto a sedação em situações em que os reflexos protetores do paciente — necessários à manutenção das vias aéreas e da função ventilatória — estão em risco. Não contempla, no entanto, o uso de sedação mínima para fins de ansiólise ou a sedação utilizada em unidades de terapia intensiva (UTIs) para tolerância à ventilação mecânica.

Sedação é definida como a administração de medicamentos que alteram o nível de consciência do paciente, permitindo a realização de procedimentos, enquanto se mantém a função cardiorrespiratória. Os níveis de sedação incluem:

  • Sedação mínima (ansiólise);
  • Sedação moderada (consciente);
  • Sedação profunda;
  • Anestesia geral.

O Cuidado Anestésico Monitorado (MAC) é um serviço específico, realizado por anestesiologista, que pode incluir a transição para anestesia geral ou regional. Devido aos riscos inerentes a procedimentos cirúrgicos, todo o processo deve ser cuidadosamente planejado e executado. As informações sobre o procedimento e o cuidado pós-operatório devem ser baseadas na avaliação do paciente e devidamente documentadas.

Cirurgias que envolvem a implantação de dispositivos médicos requerem atenção especial, incluindo a notificação de dispositivos com falha e o estabelecimento de um processo de acompanhamento dos pacientes, especialmente em casos de recall do dispositivo.

Mais informações, consulte os documentos abaixo:

Documento no Sistema Estratégico Código
Serviço de Anestesiologia - HMS PD.ANS.HUS.0001
ANESTESIOLOGIA - Protocolo de Sedação para Médicos Não Anestesiologistas PC.PCL.HUS.0115
ANESTESIOLOGIA - Protocolo de Anestesia e Sedação PC.PCL.HUS.0114
Rastreamento de Dispositivos Médicos Implantáveis PD.OPM.HUS.0001

Gerenciamento e Uso de Medicamentos (MMU)

Essa diretriz trata dos processos que visam oferecer suporte ao gerenciamento ideal de medicamentos, promovendo seu uso seguro e eficaz. Para isso, é necessário o envolvimento multidisciplinar dos profissionais de saúde, com a aplicação de princípios de concepção, implementação e melhoria contínua em todas as etapas do processo.

O gerenciamento de medicamentos envolve a seleção, aquisição, armazenamento, requisição/prescrição, transcrição, distribuição, preparação, dispensação, administração, documentação e monitoramento das terapias medicamentosas.

Esses processos são universais no cuidado à saúde e devem ser baseados em evidências científicas e diretrizes reconhecidas, como na criação de programas de administração de antibióticos e no uso de protocolos clínicos para práticas seguras com medicamentos.

Mais informações, consulte os documentos abaixo:

Documento no Sistema Estratégico Código
Gerenciamento e Uso de Medicamentos PC.ENF.HUS.0016
Conferência Carrinho de Emergência PD.ENF.HUS.0005
Monitoramento de Medicamentos PD.FAR.HUS.0003
Avaliação Farmacêutica PD.FAR.HUS.0004
Programa para o uso prudente de antibióticos PD.CIH.HUS.0003

PADRÕES PARA O GERENCIAMENTO DAS ORGANIZAÇÕES DE SAÚDE


Qualidade e Segurança do Paciente (QPS)

Essa diretriz trata da busca constante pela melhoria contínua da qualidade e da segurança do paciente, por meio do uso estratégico de dados para orientar mudanças positivas. Ela aborda os princípios fundamentais da melhoria do desempenho: coletar e analisar dados, desenvolver melhorias e monitorar os resultados.

Os líderes devem ser responsáveis por definir prioridades, alocar recursos e engajar toda a equipe nas iniciativas de melhoria. A diretriz também destaca processos críticos que devem ser mensurados por envolverem riscos que podem comprometer a segurança do paciente.

A análise dos dados permite identificar tendências, padrões e níveis de desempenho que indicam oportunidades de aprimoramento. Após a implementação de mudanças, os dados devem ser novamente coletados e analisados para garantir que as melhorias tenham sido alcançadas e mantidas. Caso o resultado desejado não seja obtido, novas ações devem ser realizadas e o ciclo de melhoria reiniciado. Esse ciclo também deve ser aplicado na criação de novos processos.

Mais informações, consulte os documentos abaixo:

Documento no Sistema Estratégico Código
Manual do Programa da Qualidade e Segurança do Paciente MN.QUA.OPE.0001
Gestão de Ocorrências PD.QUA.OPE.0004
Gestão de Riscos PD.QUA.OPE.0009
Gestão de Resultados PD.QUA.OPE.0010
Validação de Dados PD.QUA.OPE.0015
Análise do Indicador de Discrepâncias de CID PD.DHO.HUS.0009

Prevenção e Controle de Infecções (PCI)

Com o objetivo de reduzir a ocorrência e a transmissão de infecções, o hospital deve contar com um programa sistemático de prevenção e controle de infecções, que funcione conforme o planejado e seja periodicamente avaliado.

É essencial definir planos eficazes de prevenção e controle, como a recomendação de que todos os profissionais com contato clínico lavem as mãos com frequência para evitar a contaminação por microrganismos. Um plano bem estruturado enfatiza a comunicação, a colaboração entre equipes e deve contar com o apoio da liderança e o envolvimento de todos nas rotinas do hospital.

Essa diretriz abrange atividades de planejamento, implementação e avaliação, baseadas nas seguintes condições necessárias para estabelecer e manter um programa eficaz de PCI:

  • Melhoria da segurança do paciente e da qualidade do atendimento;
  • Comprometimento da liderança hospitalar;
  • Colaboração entre equipes multidisciplinares;
  • Monitoramento epidemiológico e análise de dados;
  • Integração com órgãos de saúde pública;
  • Preparação para surtos infecciosos.

Programas eficazes de prevenção e controle de infecções têm em comum: líderes claramente definidos, equipes bem treinadas, métodos para identificar e gerenciar riscos em pessoas e no ambiente, políticas e procedimentos adequados, capacitação contínua dos profissionais e coordenação em toda a organização.


Mais informações, consulte os documentos abaixo:

Documento no Sistema Estratégico Código
Fluxo de Acidente com Material Biológico PD.SMT.HUS.0001
Programa Controle de Infecção Hospitalar - PCIH MN.CIH.HUS.0003
Manual de Surto MN.CIH.HUS.0004
Programa de preparação para emergências de doenças transmissíveis globais PD.CIH.HUS.0001
PGRSS - HMS MN.SGA.OPE.0008
Plano de Prevenção de Riscos de Acidentes com Materiais Perfurocortantes PL.SMT.HUS.0007
Comitê de Processamento de Produtos para Saúde PD.ENF.HUS.0016
Manual de Isolamento MN.CIH.HUS.0002
Bundle Ambiente Seguro - Padronização da Limpeza do Ambiente MN.CIH.HUS.0009
Cuidados Específicos à Crença do Paciente Pós Óbito PD.HOS.HUS.0006
Avaliação de Risco Pré-Construção, Demolição ou Reforma IT.PJO.HUS.0008
Gestão da Central de Materiais e Esterilização PD.CME.HUS.0001

Governança, Liderança e Direção (GLD)

Prestar um excelente cuidado ao paciente exige uma liderança eficaz.

Essa liderança começa pela compreensão das diferentes responsabilidades e da autoridade dos indivíduos na organização, e de como esses profissionais atuam em conjunto.

Coletiva e individualmente, eles são responsáveis pelo cumprimento das leis e regulamentos, bem como pelo compromisso da organização com a população atendida.

Com o tempo, a liderança eficaz ajuda a superar barreiras percebidas e problemas de comunicação entre os departamentos, tornando a organização mais eficiente e integrada. Em especial, a integração das atividades de gestão e melhoria da qualidade em toda a instituição resulta em melhores desfechos para os pacientes.

A diretriz também contempla os seguintes requisitos:

  • Responsabilidades do Diretor-Geral;
  • Responsabilidades dos Líderes;
  • Liderança voltada à Qualidade e Segurança do Paciente;
  • Liderança para Contratos e Recursos;
  • Direção dos Departamentos e Serviços do Hospital;
  • Ética Clínica e Organizacional;
  • Educação Profissional em Saúde;
  • Pesquisa com Seres que, quando realizada no hospital, deve seguir a legislação vigente, os regulamentos aplicáveis e contar com o comprometimento da liderança.

Mais informações, consulte os documentos abaixo:

Documento no Sistema Estratégico Código
Política Governança, Liderança e Direção PD.DHO.HUS. 0006
Gerenciamento dos Protocolos Clínicos PD.PCL.HUS.0001
Manual da Qualidade e Segurança do Paciente MN.QUA.OPE.0001
Gestão de Documentos PD.QUA.OPE.0001
Comunicações Internas e Externas para o SGQ PD.QUA.OPE.0012
Gestão de Contratos PD.SUP.HUS.0001
Gerenciamento de Estudos Pesquisa Clinica PD.PQC.OPE.0023
Produção de TCLE PD.PQC.OPE.0010
Fluxo Regulatório e Documental PD.PQC.OPE.0022
Regimento Interno do Instituto de Ensino e Pesquisa Unimed Sorocaba-IEPE RG.IEP.OPE.0001

Gerenciamento das Instalações e Segurança (FMS)

Essa diretriz aborda os processos necessários para garantir instalações seguras, funcionais e de apoio aos pacientes, familiares, profissionais e visitantes. Um gerenciamento eficaz das instalações deve focar em reduzir e controlar riscos, prevenir acidentes e lesões, além de manter condições ambientais seguras. Isso requer planejamento, capacitação e monitoramento contínuos e integrados.

Cabe à liderança assegurar estrutura e recursos adequados aos serviços clínicos. Os profissionais precisam ser treinados sobre segurança e gerenciamento de riscos. Além disso, é fundamental utilizar avaliações de desempenho e de riscos para identificar oportunidades de melhoria e manter a segurança em todas as áreas da instituição.

Devem ser adotados programas escritos de gerenciamento, abrangendo, quando apropriado às instalações e atividades da organização, as seguintes oito áreas:

  1. Segurança: garantir que edificações, áreas internas, terrenos e equipamentos não ofereçam riscos a pacientes, profissionais ou visitantes.
  2. Proteção: assegurar a proteção contra perdas, destruição, adulterações ou acessos e usos não autorizados.
  3. Materiais e resíduos perigosos: controlar o manuseio, armazenamento e uso de materiais perigosos, incluindo os radioativos, além de garantir o descarte seguro dos resíduos.
  4. Segurança contra incêndio: manter uma avaliação contínua de riscos para proteger instalações e ocupantes de incêndios e fumaça.
  5. Equipamentos médicos: garantir que os equipamentos sejam selecionados, mantidos e utilizados de forma segura, com foco na redução de riscos.
  6. Sistemas utilitários: manter os sistemas elétricos, hidráulicos e demais utilidades operacionais, minimizando riscos de falhas.
  7. Gerenciamento de emergências: identificar riscos e planejar respostas eficazes a epidemias, desastres e emergências, incluindo avaliação da integridade estrutural dos ambientes assistenciais.
  8. Construção e reforma: durante obras, reformas ou manutenções, identificar e controlar riscos aos pacientes, profissionais e visitantes.

A organização também deve garantir que todas as entidades internas não hospitalares cumpram as normas de segurança, descarte de resíduos, prevenção de incêndios e requisitos de construção. É obrigatório seguir as legislações locais, realizar inspeções regulares e adotar medidas proativas para reduzir riscos e melhorar continuamente o ambiente de cuidado.

Mais informações, consulte os documentos abaixo:

Documento no Sistema Estratégico Código
Serviço de Segurança Patrimonial PD.SPT.HUS.0001
Plano de Contingência Falta De Energia Elétrica CT.PCT.HUS.0001
Gestão da Infraestrutura PD.ENG.HUS.0002
Programa de Tecnologias Médicas PD.ENG.HUS.0003
Gestão da Água Potável - HMS PD.ENG.HUS.0006
Gestão do Sistema de Tratamento de Água e equipamentos para Hemodiálise PD.ENG.HUS.0005
PGRSS - HMS MN.SGA.OPE.0008
Plano de Contingência Gases Medicinais CT.PCT.HUS.0003
Áreas Restritas IT.SEG.HUS.0004
Plano de Atendimento a Emergências (PAE) HMS PL.SEG.HUS.0001
Gestão das Manutenções PD.ENG.HUS.0001
Gestão de Obras e Reformas PD.ENG.HUS.0004
Plano de Contingência Falta De Água CT.PCT.HUS.0002
Diretrizes da Gestão de Produtos Químicos PD.SEG.HUS.0003
Avaliação de Risco Pré-Construção, Demolição ou Reforma IT.PJO.HUS.0008
Segurança das Instalações PD.ENG.HUS.0011
Plano de Catástrofe HMS PL.PCT.HUS.0001

Qualificação e Educação de Profissionais (SQE)

Uma organização de saúde deve contar com profissionais qualificados e em número suficiente para cumprir sua missão. A seleção, nomeação e retenção desses profissionais devem seguir um processo coordenado e eficaz, com atenção especial à verificação de credenciais do corpo médico, de enfermagem e de outros profissionais de saúde. É essencial oferecer treinamentos, orientações e oportunidades de desenvolvimento profissional.

A instituição também deve manter um programa de saúde e segurança ocupacional para proteger a equipe, abrangendo desde triagens de saúde até prevenção de exposições e vacinação. Para prevenir a ocorrência de violência no ambiente hospitalar, devem ser implementadas medidas como políticas, sistemas de notificação, ações educativas e estratégias pós-incidente, garantindo um ambiente seguro para todos.

O capítulo aborda:

  • Planejamento de Pessoal;
  • Saúde e Segurança dos Profissionais;
  • Gestão do Corpo de Enfermagem;
  • Gestão de Outros Profissionais de Saúde;
  • Nomeação e Privilégios do Corpo Médico;
  • Avaliação do Corpo Médico.

Mais informações, consulte os documentos abaixo:

Documento no Sistema Estratégico Código
Dimensionamento Equipe Médica PD.DHO.HUS.0003
Avaliação de Desempenho Corpo Clínico PD.DHO.HUS.0004
Política de Gerenciamento das Credenciais Médicas PD.DHO.HUS.0005
Medicina Ocupacional de Imunização PD.SMT.HUS.0010
Saúde e Segurança PD.SMT.HUS.0011
Cargos e Salários PD.RHU.OPE.0024
Checagem na Fonte PD.RHU.OPE.0033
Dimensionamento de Quadro de Pessoal PD.RHU.OPE.0036
Prontuário de Colaboradores PD.RHU.OPE.0035
Programa de Atenção à Segunda e Terceira Vítimas PD.QUA.OPE.0017

Gerenciamento da Informação (MOI)

O atendimento ao paciente depende fortemente de uma comunicação eficaz. Falhas nesse processo, como caligrafia ilegível, uso não uniforme ou não padronizado de abreviaturas, símbolos e códigos nos registros eletrônicos (PEP) ou em outros documentos da instituição, comprometem a segurança do paciente. A integridade do prontuário é fundamental para a qualidade e a continuidade do cuidado. O uso inadequado da função “copiar e colar” também representa riscos, como a duplicação de informações imprecisas ou desatualizadas.

A gestão adequada das informações dos pacientes é essencial para coordenar o cuidado e melhorar os resultados. Assim como os recursos humanos, materiais e financeiros, a informação deve ser gerenciada de forma eficiente pelos líderes hospitalares, a fim de aprimorar o desempenho da organização e a qualidade do atendimento.

O objetivo é tornar o hospital mais eficaz em:

  • Identificar necessidades de informação e tecnologia da informação;
  • Projetar ou implantar sistemas de gerenciamento de informações;
  • Definir e capturar dados e informações;
  • Analisar e transformar dados em informações úteis;
  • Transmitir e comunicar dados e informações;
  • Proteger a confidencialidade, segurança e integridade dos dados e informações;
  • Integrar e utilizar informações para melhoria do desempenho;

Mais informações, consulte os documentos abaixo:

Documento no Sistema Estratégico Código
Processo do NIE PD.SME.HUS.0001
Prontuário Médico PD.SME.HUS.0002
Gestão de Documentos PD.QUA.OPE.0001
Privacidade, confidencialidade, segurança e integridade da informação PD.TIN.OPE.0011
Procedimento de Desastre e Indisponibilidade de Sistemas PD.TIN.OPE.0010

Tecnologia de Saúde (HCT)

A adoção de tecnologias na área da saúde agiliza processos, otimiza procedimentos e reduz custos. Soluções como prontuários eletrônicos, telessaúde, inteligência artificial e novos equipamentos médicos devem contribuir para a melhoria dos resultados clínicos, do atendimento ao paciente e da eficiência dos serviços.

À medida que cresce a demanda por cuidados especializados, a tecnologia assume um papel cada vez mais estratégico no processo de atendimento integrado. Para garantir um sistema eficiente, é fundamental realizar uma boa gestão tecnológica, com comunicação clara, colaboração entre áreas e processos bem definidos.


Impacto na Saúde Global (GHI)

Eventos climáticos cada vez mais intensos impactam diretamente as organizações de saúde, comprometendo o atendimento, a segurança do paciente e gerando custos imprevistos. Problemas como calor extremo, poluição e desastres naturais vêm agravando doenças e elevando os custos assistenciais.

Este capítulo, elaborado em parceria com o Centro de Sustentabilidade de Genebra, avalia os esforços das instituições de saúde para reduzir sua pegada ambiental e promover a descarbonização, reconhecendo que tais esforços variam entre as organizações.

Espera-se que os líderes hospitalares integrem estratégias ambientais à gestão organizacional, promovam a conscientização e capacitação sobre mudanças climáticas e saúde, e planejem a redução do consumo de materiais e recursos naturais, como energia e água. Também devem atuar na diminuição do impacto ambiental da cadeia de suprimentos e na avaliação de riscos ambientais, adotando medidas de preparo de acordo com as normas locais e exigências de seguradoras.

Excelência no
cuidado da vida.

Transforma o paciente, fortalece cooperados, engaja colaboradores e impulsiona a instituição. Benefício real para todos.