As diretrizes da JCI estão reunidas em um manual que define padrões voltados à qualidade do cuidado ao paciente e à manutenção do ambiente hospitalar, com foco em segurança e excelência nos serviços de saúde. Confira abaixo as principais diretrizes e onde acessar materiais no Sistema Estratégico da Unimed Sorocaba para aprofundar seus conhecimentos sobre o tema.
O Sistema Estratégico está disponível nos computadores da Unimed Sorocaba, acessando o menu “SISTEMAS” em: www.unimedsorocaba.coop.br/intranet
PADRÕES CENTRADOS NO PACIENTE
Metas Internacionais de Segurança do Paciente (IPSG)
As Metas Internacionais de Segurança do Paciente (IPSG) têm como objetivo promover melhorias específicas na segurança do paciente. Elas destacam áreas críticas na atenção à saúde e apresentam soluções de consenso baseadas em evidências e na experiência de especialistas. Reconhecendo que a estruturação de sistemas de alerta é essencial para a prestação de cuidados seguros e de alta qualidade, as metas geralmente se concentram em soluções sistêmicas sempre que possível.
Mais informações, consulte os documentos abaixo:
Documento no Sistema Estratégico | Código |
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Meta 1 – Identificar pacientes corretamente | PD.ENF.HUS.0002 |
Meta 2 – Melhorar a eficácia da comunicação/comunicação efetiva | PD.ENF.HUS.0003 |
Meta 3 – Melhorar a segurança de medicamentos de alta vigilância | PD.ENF.HUS.0007 |
Meta 4 – Garantir uma cirurgia segura | PD.ENF.HUS.0008 |
Meta 5 – Reduzir o risco de infecções associadas a cuidados de saúde - higiene das mãos | PD.ENF.HUS.0010 |
Meta 6 - Reduzir o risco de danos ao paciente resultantes de quedas - protocolo de queda | PD.ENF.HUS.0012 |
Acesso ao Cuidado e Continuidade do Cuidado (ACC)
Os hospitais devem adotar uma abordagem integrada e colaborativa na prestação de cuidados, com foco na comunicação entre profissionais.
Essa diretriz orienta sobre processos que garantem a correspondência entre as necessidades de saúde do paciente e os serviços disponíveis, a coordenação de atendimentos oportunos e de qualidade, e o planejamento da alta, transferência e acompanhamento. O objetivo é melhorar os desfechos clínicos e promover o uso mais eficiente dos recursos.
A informação para o cuidado contínuo é essencial para a tomada de decisões corretas sobre:
- Quais necessidades dos pacientes podem ser atendidas pela organização de saúde;
- Priorização de pacientes com necessidades urgentes ou imediatas;
- Fluxo eficiente de serviços para o paciente;
- Acesso a cuidados intensivos ou serviços especializados;
- Coordenação e continuidade do cuidado;
- Encaminhamento, transferência ou alta do paciente para sua residência ou outro local de cuidado;
- Transporte seguro de pacientes.
Mais informações, consulte os documentos abaixo:
Documento no Sistema Estratégico | Código |
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Critérios de priorização de Admissão e Alta da UTI Adulto | PD.ENF.HUS.0014 |
Comunicação de Atrasos Anormais para Tratamento e Serviços de Diagnóstico | PD.ENF.HUS.0015 |
Plano Terapêutico e Coordenação de Cuidados aos Pacientes do HMS | PD.INT.HUS.0007 |
UTI PEDIÁTRICA / NEO - Critérios de priorização de Admissão e Alta da UTI Infantil | PC.PCL.HUS.0092 |
Atendimentos e Gestão de Fluxo de Paciente | PD.RCP.HUS.0003 |
Acesso ao Cuidado e Continuidade ao Cuidado | PD.GRL.HUS.0002 |
Cuidado Centrado no Paciente (PCC)
Essa diretriz tem como objetivo melhorar os resultados do cuidado ao paciente, seus familiares e/ou representantes legais, considerando suas necessidades, valores e crenças. Para isso, é fundamental que estejam bem-informados e envolvidos nas decisões e processos assistenciais, de forma alinhada às suas expectativas culturais. O hospital deve informar claramente os direitos dos pacientes e orientar os profissionais a entender e respeitar esses valores, oferecendo um cuidado que promova e proteja a dignidade e a autoestima.
Este capítulo orienta os processos para:
- Identificar, proteger e promover os direitos do paciente;
- Informar os pacientes sobre seus direitos;
- Incluir a família do paciente, quando apropriado, nas decisões sobre os cuidados;
- Incluir a família do paciente, quando apropriado, nas decisões sobre os cuidados;
- Obter consentimento informado;
- Educar a equipe sobre os direitos dos pacientes e de seus familiares.
Mais informações, consulte o documento abaixo:
Documento no Sistema Estratégico | Código |
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Gestão da Hospitalidade | PD.HOS.HUS.0001 |
Direitos e Deveres do Paciente e Familiar | PD.HOS.HUS.0002 |
Pacientes de Alto Risco, Vulneráveis e Especiais | PD.ENF.HUS.0004 |
Política de Consentimento Informado | PD.RCP.HUS.0004 |
CETHUS - Protocolo Clínico para Obtenção de Órgãos e Tecidos | PC.PCL.HUS.0029 |
Experiência do Paciente | PD.CAC.OPE.0004 |
Avaliação de Pacientes (AOP)
Essa diretriz aborda o processo de avaliação de pacientes, cujo objetivo é determinar o cuidado, o tratamento e os serviços que atendam às necessidades iniciais e contínuas de cada pessoa. Quando bem conduzido, esse processo resulta em decisões adequadas, tanto para atendimentos de emergência quanto para situações eletivas ou planejadas, mesmo diante de mudanças no estado de saúde do paciente.
A avaliação do paciente é um processo contínuo e dinâmico, composto por três etapas principais:
- Coleta de informações e dados sobre o estado físico, psicológico, social e histórico de saúde do paciente;
- Análise dos dados coletados, incluindo resultados de exames laboratoriais, diagnósticos por imagem e monitoramentos fisiológicos, para identificar as necessidades de cuidado;
- Desenvolvimento de um plano de cuidados para atender às necessidades identificadas.
As necessidades do paciente devem ser reavaliadas ao longo do cuidado, do tratamento e dos serviços prestados. Esse acompanhamento é fundamental para compreender a resposta do paciente e garantir que as decisões assistenciais sejam adequadas e eficazes.
A avaliação deve considerar a condição clínica, a idade, as necessidades de saúde e as preferências ou solicitações do paciente. Dependendo da área assistencial e do tipo de cuidado buscado, pode ser necessário levantar dados adicionais.
Mais informações, consulte os documentos abaixo:
Documento no Sistema Estratégico | Código |
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Pacientes De Alto Risco e Vulneráveis | PD.ENF.HUS.0004 |
Programa de Tecnologias Médicas | PD.ENG.HUS.0003 |
Gestão do Diagnóstico por Imagem | PD.DUS.OPE.0002 |
Gestão da Qualidade dos Exames Radiológicos | IT.DUS.OPE.0162 |
Processo de Avaliação Equipe Multiprofissional | PD.INT.HUS.0006 |
Plano Terapêutico e Coordenação de Cuidados aos Pacientes do HMS | PD.INT.HUS.0007 |
Manual da Qualidade do Laboratório | PD.LAB.HUS.0001 |
Diretrizes Técnicas para Proteção Radiológica | IT.SEG.HUS.0010 |
Cuidados com os Pacientes (COP)
Essa diretriz trata do cuidado ao paciente desde o planejamento até a coordenação e execução das ações, sempre com foco em atender às necessidades e objetivos individuais, por meio de comunicação clara, colaboração entre equipes e processos padronizados.
Áreas de cuidado de alto risco - como ressuscitação, administração de sangue, transplante de órgãos e tecidos -, bem como o atendimento a populações com necessidades especiais ou em situação de vulnerabilidade, exigem atenção adicional. Parte fundamental do cuidado é a identificação e redução de fatores de risco que possam impactar negativamente o tratamento, como em casos de pacientes com risco de suicídio ou com alto potencial de complicações clínicas ou cirúrgicas.
O cuidado é prestado por uma equipe multidisciplinar, com papéis definidos de acordo com licenciamento, credenciais, certificações, leis e regulamentos, bem como com as habilidades, conhecimentos e experiências de cada profissional, e conforme as políticas institucionais ou descrições de cargo.
Alguns cuidados podem ser realizados pelo próprio paciente, por familiares ou por cuidadores treinados. Apoio adicional também pode ser fornecido por indivíduos como representantes (advocates) de doadores vivos – pessoas que conhecem o processo assistencial e têm a função de informar o paciente de forma independente sobre todas as considerações que possam impactar sua tomada de decisão.
A prestação de cuidados e serviços deve ser coordenada e integrada entre todos os profissionais envolvidos no atendimento ao paciente. Atuando em conjunto com o paciente e sua família, esses profissionais devem garantir que:
- Com base na avaliação, o cuidado seja planejado de acordo com as necessidades únicas de cada paciente;
- O cuidado planejado seja efetivamente prestado;;
- A resposta do paciente ao cuidado seja monitorada;
- O plano de cuidado seja ajustado, quando necessário, com base na resposta do paciente.
Mais informações, consulte os documentos abaixo:
Documento no Sistema Estratégico | Código |
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Programa de Transplante | MN.CET.HUS.0001 |
Pacientes De Alto Risco e Vulneráveis | PD.ENF.HUS.0004 |
Melhorar a Eficácia da Comunicação - Comunicação Efetiva | PD.ENF.HUS.0003 |
Cuidados ao Paciente | PD.ENF.HUS.0018 |
Plano Terapêutico e Coordenação de Cuidados aos Pacientes do HMS | PD.INT.HUS.0007 |
INSTITUCIONAL - Protocolo de Condutas Hemoterápicas | PC.PCL.HUS.0038 |
INSTITUCIONAL - Protocolo de Gerenciamento da Dor - Adulto | PC.PCL.HUS.0118 |
Protocolo de Risco de Suicídio ou Automutilação | PD.ENF.HUS.0024 |
Gerenciamento dos Sistemas de Alarme Clínico | PD.ENF.HUS.0026 |
Equipe multiprofissional no CETHUS | PD.CET.HUS.0002 |
Programa de Gerenciamento de Lasers | PD.ENC.HUS.0002 |
Anestesia e Cuidados Cirúrgicos (ASC)
Essa diretriz trata dos processos relacionados à anestesia cirúrgica, sedação e intervenções cirúrgicas, os quais exigem uma avaliação completa e criteriosa do paciente, planejamento integrado dos cuidados, monitoramento contínuo e transição assistida com critérios definidos para continuidade do cuidado, reabilitação e alta.
Ela abrange tanto a anestesia quanto a sedação em situações em que os reflexos protetores do paciente — necessários à manutenção das vias aéreas e da função ventilatória — estão em risco. Não contempla, no entanto, o uso de sedação mínima para fins de ansiólise ou a sedação utilizada em unidades de terapia intensiva (UTIs) para tolerância à ventilação mecânica.
Sedação é definida como a administração de medicamentos que alteram o nível de consciência do paciente, permitindo a realização de procedimentos, enquanto se mantém a função cardiorrespiratória. Os níveis de sedação incluem:
- Sedação mínima (ansiólise);
- Sedação moderada (consciente);
- Sedação profunda;
- Anestesia geral.
O Cuidado Anestésico Monitorado (MAC) é um serviço específico, realizado por anestesiologista, que pode incluir a transição para anestesia geral ou regional. Devido aos riscos inerentes a procedimentos cirúrgicos, todo o processo deve ser cuidadosamente planejado e executado. As informações sobre o procedimento e o cuidado pós-operatório devem ser baseadas na avaliação do paciente e devidamente documentadas.
Cirurgias que envolvem a implantação de dispositivos médicos requerem atenção especial, incluindo a notificação de dispositivos com falha e o estabelecimento de um processo de acompanhamento dos pacientes, especialmente em casos de recall do dispositivo.
Mais informações, consulte os documentos abaixo:
Documento no Sistema Estratégico | Código |
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Serviço de Anestesiologia - HMS | PD.ANS.HUS.0001 |
ANESTESIOLOGIA - Protocolo de Sedação para Médicos Não Anestesiologistas | PC.PCL.HUS.0115 |
ANESTESIOLOGIA - Protocolo de Anestesia e Sedação | PC.PCL.HUS.0114 |
Rastreamento de Dispositivos Médicos Implantáveis | PD.OPM.HUS.0001 |
Gerenciamento e Uso de Medicamentos (MMU)
Essa diretriz trata dos processos que visam oferecer suporte ao gerenciamento ideal de medicamentos, promovendo seu uso seguro e eficaz. Para isso, é necessário o envolvimento multidisciplinar dos profissionais de saúde, com a aplicação de princípios de concepção, implementação e melhoria contínua em todas as etapas do processo.
O gerenciamento de medicamentos envolve a seleção, aquisição, armazenamento, requisição/prescrição, transcrição, distribuição, preparação, dispensação, administração, documentação e monitoramento das terapias medicamentosas.
Esses processos são universais no cuidado à saúde e devem ser baseados em evidências científicas e diretrizes reconhecidas, como na criação de programas de administração de antibióticos e no uso de protocolos clínicos para práticas seguras com medicamentos.
Mais informações, consulte os documentos abaixo:
Documento no Sistema Estratégico | Código |
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Gerenciamento e Uso de Medicamentos | PC.ENF.HUS.0016 |
Conferência Carrinho de Emergência | PD.ENF.HUS.0005 |
Monitoramento de Medicamentos | PD.FAR.HUS.0003 |
Avaliação Farmacêutica | PD.FAR.HUS.0004 |
Programa para o uso prudente de antibióticos | PD.CIH.HUS.0003 |
PADRÕES PARA O GERENCIAMENTO DAS ORGANIZAÇÕES DE SAÚDE
Qualidade e Segurança do Paciente (QPS)
Essa diretriz trata da busca constante pela melhoria contínua da qualidade e da segurança do paciente, por meio do uso estratégico de dados para orientar mudanças positivas. Ela aborda os princípios fundamentais da melhoria do desempenho: coletar e analisar dados, desenvolver melhorias e monitorar os resultados.
Os líderes devem ser responsáveis por definir prioridades, alocar recursos e engajar toda a equipe nas iniciativas de melhoria. A diretriz também destaca processos críticos que devem ser mensurados por envolverem riscos que podem comprometer a segurança do paciente.
A análise dos dados permite identificar tendências, padrões e níveis de desempenho que indicam oportunidades de aprimoramento. Após a implementação de mudanças, os dados devem ser novamente coletados e analisados para garantir que as melhorias tenham sido alcançadas e mantidas. Caso o resultado desejado não seja obtido, novas ações devem ser realizadas e o ciclo de melhoria reiniciado. Esse ciclo também deve ser aplicado na criação de novos processos.
Mais informações, consulte os documentos abaixo:
Documento no Sistema Estratégico | Código |
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Manual do Programa da Qualidade e Segurança do Paciente | MN.QUA.OPE.0001 |
Gestão de Ocorrências | PD.QUA.OPE.0004 |
Gestão de Riscos | PD.QUA.OPE.0009 |
Gestão de Resultados | PD.QUA.OPE.0010 |
Validação de Dados | PD.QUA.OPE.0015 |
Análise do Indicador de Discrepâncias de CID | PD.DHO.HUS.0009 |
Prevenção e Controle de Infecções (PCI)
Com o objetivo de reduzir a ocorrência e a transmissão de infecções, o hospital deve contar com um programa sistemático de prevenção e controle de infecções, que funcione conforme o planejado e seja periodicamente avaliado.
É essencial definir planos eficazes de prevenção e controle, como a recomendação de que todos os profissionais com contato clínico lavem as mãos com frequência para evitar a contaminação por microrganismos. Um plano bem estruturado enfatiza a comunicação, a colaboração entre equipes e deve contar com o apoio da liderança e o envolvimento de todos nas rotinas do hospital.
Essa diretriz abrange atividades de planejamento, implementação e avaliação, baseadas nas seguintes condições necessárias para estabelecer e manter um programa eficaz de PCI:
- Melhoria da segurança do paciente e da qualidade do atendimento;
- Comprometimento da liderança hospitalar;
- Colaboração entre equipes multidisciplinares;
- Monitoramento epidemiológico e análise de dados;
- Integração com órgãos de saúde pública;
- Preparação para surtos infecciosos.
Programas eficazes de prevenção e controle de infecções têm em comum: líderes claramente definidos, equipes bem treinadas, métodos para identificar e gerenciar riscos em pessoas e no ambiente, políticas e procedimentos adequados, capacitação contínua dos profissionais e coordenação em toda a organização.
Mais informações, consulte os documentos abaixo:
Documento no Sistema Estratégico | Código |
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Fluxo de Acidente com Material Biológico | PD.SMT.HUS.0001 |
Programa Controle de Infecção Hospitalar - PCIH | MN.CIH.HUS.0003 |
Manual de Surto | MN.CIH.HUS.0004 |
Programa de preparação para emergências de doenças transmissíveis globais | PD.CIH.HUS.0001 |
PGRSS - HMS | MN.SGA.OPE.0008 |
Plano de Prevenção de Riscos de Acidentes com Materiais Perfurocortantes | PL.SMT.HUS.0007 |
Comitê de Processamento de Produtos para Saúde | PD.ENF.HUS.0016 |
Manual de Isolamento | MN.CIH.HUS.0002 |
Bundle Ambiente Seguro - Padronização da Limpeza do Ambiente | MN.CIH.HUS.0009 |
Cuidados Específicos à Crença do Paciente Pós Óbito | PD.HOS.HUS.0006 |
Avaliação de Risco Pré-Construção, Demolição ou Reforma | IT.PJO.HUS.0008 |
Gestão da Central de Materiais e Esterilização | PD.CME.HUS.0001 |
Governança, Liderança e Direção (GLD)
Prestar um excelente cuidado ao paciente exige uma liderança eficaz.
Essa liderança começa pela compreensão das diferentes responsabilidades e da autoridade dos indivíduos na organização, e de como esses profissionais atuam em conjunto.
Coletiva e individualmente, eles são responsáveis pelo cumprimento das leis e regulamentos, bem como pelo compromisso da organização com a população atendida.
Com o tempo, a liderança eficaz ajuda a superar barreiras percebidas e problemas de comunicação entre os departamentos, tornando a organização mais eficiente e integrada. Em especial, a integração das atividades de gestão e melhoria da qualidade em toda a instituição resulta em melhores desfechos para os pacientes.
A diretriz também contempla os seguintes requisitos:
- Responsabilidades do Diretor-Geral;
- Responsabilidades dos Líderes;
- Liderança voltada à Qualidade e Segurança do Paciente;
- Liderança para Contratos e Recursos;
- Direção dos Departamentos e Serviços do Hospital;
- Ética Clínica e Organizacional;
- Educação Profissional em Saúde;
- Pesquisa com Seres que, quando realizada no hospital, deve seguir a legislação vigente, os regulamentos aplicáveis e contar com o comprometimento da liderança.
Mais informações, consulte os documentos abaixo:
Documento no Sistema Estratégico | Código |
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Política Governança, Liderança e Direção | PD.DHO.HUS. 0006 |
Gerenciamento dos Protocolos Clínicos | PD.PCL.HUS.0001 |
Manual da Qualidade e Segurança do Paciente | MN.QUA.OPE.0001 |
Gestão de Documentos | PD.QUA.OPE.0001 |
Comunicações Internas e Externas para o SGQ | PD.QUA.OPE.0012 |
Gestão de Contratos | PD.SUP.HUS.0001 |
Gerenciamento de Estudos Pesquisa Clinica | PD.PQC.OPE.0023 |
Produção de TCLE | PD.PQC.OPE.0010 |
Fluxo Regulatório e Documental | PD.PQC.OPE.0022 |
Regimento Interno do Instituto de Ensino e Pesquisa Unimed Sorocaba-IEPE | RG.IEP.OPE.0001 |
Gerenciamento das Instalações e Segurança (FMS)
Essa diretriz aborda os processos necessários para garantir instalações seguras, funcionais e de apoio aos pacientes, familiares, profissionais e visitantes. Um gerenciamento eficaz das instalações deve focar em reduzir e controlar riscos, prevenir acidentes e lesões, além de manter condições ambientais seguras. Isso requer planejamento, capacitação e monitoramento contínuos e integrados.
Cabe à liderança assegurar estrutura e recursos adequados aos serviços clínicos. Os profissionais precisam ser treinados sobre segurança e gerenciamento de riscos. Além disso, é fundamental utilizar avaliações de desempenho e de riscos para identificar oportunidades de melhoria e manter a segurança em todas as áreas da instituição.
Devem ser adotados programas escritos de gerenciamento, abrangendo, quando apropriado às instalações e atividades da organização, as seguintes oito áreas:
- Segurança: garantir que edificações, áreas internas, terrenos e equipamentos não ofereçam riscos a pacientes, profissionais ou visitantes.
- Proteção: assegurar a proteção contra perdas, destruição, adulterações ou acessos e usos não autorizados.
- Materiais e resíduos perigosos: controlar o manuseio, armazenamento e uso de materiais perigosos, incluindo os radioativos, além de garantir o descarte seguro dos resíduos.
- Segurança contra incêndio: manter uma avaliação contínua de riscos para proteger instalações e ocupantes de incêndios e fumaça.
- Equipamentos médicos: garantir que os equipamentos sejam selecionados, mantidos e utilizados de forma segura, com foco na redução de riscos.
- Sistemas utilitários: manter os sistemas elétricos, hidráulicos e demais utilidades operacionais, minimizando riscos de falhas.
- Gerenciamento de emergências: identificar riscos e planejar respostas eficazes a epidemias, desastres e emergências, incluindo avaliação da integridade estrutural dos ambientes assistenciais.
- Construção e reforma: durante obras, reformas ou manutenções, identificar e controlar riscos aos pacientes, profissionais e visitantes.
A organização também deve garantir que todas as entidades internas não hospitalares cumpram as normas de segurança, descarte de resíduos, prevenção de incêndios e requisitos de construção. É obrigatório seguir as legislações locais, realizar inspeções regulares e adotar medidas proativas para reduzir riscos e melhorar continuamente o ambiente de cuidado.
Mais informações, consulte os documentos abaixo:
Documento no Sistema Estratégico | Código |
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Serviço de Segurança Patrimonial | PD.SPT.HUS.0001 |
Plano de Contingência Falta De Energia Elétrica | CT.PCT.HUS.0001 |
Gestão da Infraestrutura | PD.ENG.HUS.0002 |
Programa de Tecnologias Médicas | PD.ENG.HUS.0003 |
Gestão da Água Potável - HMS | PD.ENG.HUS.0006 |
Gestão do Sistema de Tratamento de Água e equipamentos para Hemodiálise | PD.ENG.HUS.0005 |
PGRSS - HMS | MN.SGA.OPE.0008 |
Plano de Contingência Gases Medicinais | CT.PCT.HUS.0003 |
Áreas Restritas | IT.SEG.HUS.0004 |
Plano de Atendimento a Emergências (PAE) HMS | PL.SEG.HUS.0001 |
Gestão das Manutenções | PD.ENG.HUS.0001 |
Gestão de Obras e Reformas | PD.ENG.HUS.0004 |
Plano de Contingência Falta De Água | CT.PCT.HUS.0002 |
Diretrizes da Gestão de Produtos Químicos | PD.SEG.HUS.0003 |
Avaliação de Risco Pré-Construção, Demolição ou Reforma | IT.PJO.HUS.0008 |
Segurança das Instalações | PD.ENG.HUS.0011 |
Plano de Catástrofe HMS | PL.PCT.HUS.0001 |
Qualificação e Educação de Profissionais (SQE)
Uma organização de saúde deve contar com profissionais qualificados e em número suficiente para cumprir sua missão. A seleção, nomeação e retenção desses profissionais devem seguir um processo coordenado e eficaz, com atenção especial à verificação de credenciais do corpo médico, de enfermagem e de outros profissionais de saúde. É essencial oferecer treinamentos, orientações e oportunidades de desenvolvimento profissional.
A instituição também deve manter um programa de saúde e segurança ocupacional para proteger a equipe, abrangendo desde triagens de saúde até prevenção de exposições e vacinação. Para prevenir a ocorrência de violência no ambiente hospitalar, devem ser implementadas medidas como políticas, sistemas de notificação, ações educativas e estratégias pós-incidente, garantindo um ambiente seguro para todos.
O capítulo aborda:
- Planejamento de Pessoal;
- Saúde e Segurança dos Profissionais;
- Gestão do Corpo de Enfermagem;
- Gestão de Outros Profissionais de Saúde;
- Nomeação e Privilégios do Corpo Médico;
- Avaliação do Corpo Médico.
Mais informações, consulte os documentos abaixo:
Documento no Sistema Estratégico | Código |
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Dimensionamento Equipe Médica | PD.DHO.HUS.0003 |
Avaliação de Desempenho Corpo Clínico | PD.DHO.HUS.0004 |
Política de Gerenciamento das Credenciais Médicas | PD.DHO.HUS.0005 |
Medicina Ocupacional de Imunização | PD.SMT.HUS.0010 |
Saúde e Segurança | PD.SMT.HUS.0011 |
Cargos e Salários | PD.RHU.OPE.0024 |
Checagem na Fonte | PD.RHU.OPE.0033 |
Dimensionamento de Quadro de Pessoal | PD.RHU.OPE.0036 |
Prontuário de Colaboradores | PD.RHU.OPE.0035 |
Programa de Atenção à Segunda e Terceira Vítimas | PD.QUA.OPE.0017 |
Gerenciamento da Informação (MOI)
O atendimento ao paciente depende fortemente de uma comunicação eficaz. Falhas nesse processo, como caligrafia ilegível, uso não uniforme ou não padronizado de abreviaturas, símbolos e códigos nos registros eletrônicos (PEP) ou em outros documentos da instituição, comprometem a segurança do paciente. A integridade do prontuário é fundamental para a qualidade e a continuidade do cuidado. O uso inadequado da função “copiar e colar” também representa riscos, como a duplicação de informações imprecisas ou desatualizadas.
A gestão adequada das informações dos pacientes é essencial para coordenar o cuidado e melhorar os resultados. Assim como os recursos humanos, materiais e financeiros, a informação deve ser gerenciada de forma eficiente pelos líderes hospitalares, a fim de aprimorar o desempenho da organização e a qualidade do atendimento.
O objetivo é tornar o hospital mais eficaz em:
- Identificar necessidades de informação e tecnologia da informação;
- Projetar ou implantar sistemas de gerenciamento de informações;
- Definir e capturar dados e informações;
- Analisar e transformar dados em informações úteis;
- Transmitir e comunicar dados e informações;
- Proteger a confidencialidade, segurança e integridade dos dados e informações;
- Integrar e utilizar informações para melhoria do desempenho;
Mais informações, consulte os documentos abaixo:
Documento no Sistema Estratégico | Código |
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Processo do NIE | PD.SME.HUS.0001 |
Prontuário Médico | PD.SME.HUS.0002 |
Gestão de Documentos | PD.QUA.OPE.0001 |
Privacidade, confidencialidade, segurança e integridade da informação | PD.TIN.OPE.0011 |
Procedimento de Desastre e Indisponibilidade de Sistemas | PD.TIN.OPE.0010 |
Tecnologia de Saúde (HCT)
A adoção de tecnologias na área da saúde agiliza processos, otimiza procedimentos e reduz custos. Soluções como prontuários eletrônicos, telessaúde, inteligência artificial e novos equipamentos médicos devem contribuir para a melhoria dos resultados clínicos, do atendimento ao paciente e da eficiência dos serviços.
À medida que cresce a demanda por cuidados especializados, a tecnologia assume um papel cada vez mais estratégico no processo de atendimento integrado. Para garantir um sistema eficiente, é fundamental realizar uma boa gestão tecnológica, com comunicação clara, colaboração entre áreas e processos bem definidos.
Impacto na Saúde Global (GHI)
Eventos climáticos cada vez mais intensos impactam diretamente as organizações de saúde, comprometendo o atendimento, a segurança do paciente e gerando custos imprevistos. Problemas como calor extremo, poluição e desastres naturais vêm agravando doenças e elevando os custos assistenciais.
Este capítulo, elaborado em parceria com o Centro de Sustentabilidade de Genebra, avalia os esforços das instituições de saúde para reduzir sua pegada ambiental e promover a descarbonização, reconhecendo que tais esforços variam entre as organizações.
Espera-se que os líderes hospitalares integrem estratégias ambientais à gestão organizacional, promovam a conscientização e capacitação sobre mudanças climáticas e saúde, e planejem a redução do consumo de materiais e recursos naturais, como energia e água. Também devem atuar na diminuição do impacto ambiental da cadeia de suprimentos e na avaliação de riscos ambientais, adotando medidas de preparo de acordo com as normas locais e exigências de seguradoras.
Excelência no
cuidado da vida.
Transforma o paciente, fortalece cooperados, engaja colaboradores e impulsiona a instituição. Benefício real para todos.